Todo o caminho é bom, pois o homem é esperado em todos eles.
«Sándor Csoóri»

Boas Festas

Boas Festas

Boas festas a todos os amigos das caminhadas, por esses montes e vales, com regras e isentos de taxas absurdas.

Portaria 1245/2009

Sorria

Bem… Mas que raio é a “Portaria 1245/2009”? Esta e outras dúvidas podem ser esclarecidas no blogue do Rui »»» “CARRIS”.

“Marcha silenciosa em protesto contra a injustiça da Portaria 1245/2009 dia 12 de Dezembro pelas 9h30 em Braga.

Para sublinhar o nosso desagrado os participantes na marcha deverão, se possível, trajar roupas de montanha pretas ou então colocar uma fita preta no seu bastão.”

Texto: (Consultar Fonte)

Trilho do “Hospital”

Raio-X

Mais de um mês após a ultima caminhada, continuo de “castigo”… Uma pequena distracção a apreciar a paisagem, uma pedra e “pimba”… Caminhar cerca de 2 km até chegar ao carro e ao fim do trilho, o regresso até casa, resultaram num pé inchado e em bastante dor…

Estou proibido de fazer esforços com o pé, até nova ordem médica, é difícil resistir a alguns convites e fazer alguns trilhos que ainda não percorri… Aproveito agora algum do tempo livre que vou tendo para para pesquisar fotos das paisagens que estou “proibido” de percorrer ou para rever as fotos de trilhos anteriores. Vou lendo os blogues dos amigos e dos ainda “desconhecidos”, quem sabe um dia possamos percorrer juntos alguns dos trilhos com que vou sonhando…

 

 “Mais vale um trilho percorrido, do que três por percorrer…”

Vamos limpar o PNPG!!

Limpar PNPG

O blogue Carris está a organizar uma actividade de limpeza do Parque Nacional da Peneda-Gerês nos dias 5 e 6 de Setembro. Esta limpeza será levada a cabo por grupos de voluntários que irão actuar em diferentes zonas do PNPG. Se quiseres participar, constituir um grupo de voluntários ou para qualquer informação, envia um email para:

limpar.o.pnpg.2009@gmail.com

Fonte: Carris

Divulgação: Vamos limpar o PNPG!!

Trilho da Cumeada

Trilho da Cumeada

Participando na actividade organizada pelo Rui do Blogue “Carris”, caminhamos dia 18/08/2009 pela Encosta do Sol. Foi possível apreciar “com outros olhos” o vale do Homem, observar a sua extensão e verificar a inclinação do clássico trilho que nos leva a Carris. Ao longe podíamos observar a barragem de Vilarinho das Furnas, a Serra Amarela…

Apesar de não  visitarmos as Minas de Carris, elas estavam ali tão perto… Foi possível recordar  momentos, paisagens e companhias de visitas anteriores.

Parabéns Rui por mais uma iniciativa.

Vídeo: Trilho da Cumeada

Ribeiro Cabrum

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 “O Cabrum é o maior ribeiro do concelho de Resende, que em grande parte marca a linha divisória entre este e o de Cinfães. Forma-se junto do ponto culminante da serra de Montemuro a 1382 metros. No seu percurso de 20 km, o Cabrum recebe alguns pequenos tributários: entre eles, pela margem direita, o da Gralheira, que separa em parte a freguesia do mesmo nome da Panchorra e o Taquinho; pela esquerda recebe o ribeiro do Enforcado, que separa a freguesia de Ovadas e de Ramires, e o Abussaqueiro, que rega a parte mais povoada de Ovadas.”

“A bacia do Cabrum é limitada a Leste pela bacia do ribeiro de Sexta, em Anreade e S. Romão pela ribeira de Carcavelos, seguindo daí para o Sul, em pleno planalto é limitado pela bacia do Balsemão. A Oeste no concelho de Cinfães, os limites da bacia do Cabrum, para lá dos quais se encontra o do Bestança, são-nos dados pela cumeeira, descendo do ponto culminante da serra de Montemuro, até mergulhar no rio Douro.

Texto: (Consultar Fonte)

Mata do Buçaco

Buçaco

“Não se conhece ao certo a história da mata em tempos mais longínquos. No séc. II foi provavelmente um refúgio para os primeiros cristãos. No séc. VI os Beneditos fundaram o seu mosteiro na Vacariça, povoação a 5 km do Buçaco.”

“Em 1094 era já posse do bispo de Coimbra, que em 1628 a vendeu à ordem dos Carmelitas Descalços. O convento, ermidas, muros e caminhos foram por eles construídos, tendo também plantado e tratado as árvores da mata.”

“Em 1810 ocorreu a batalha do Buçaco, onde os Portugueses e seus aliados Ingleses lutaram contra as tropas de Napoleão Bonaparte. Como memórias dessa batalha temos o Obelisco, o Museu e a Oliveira onde o Duque de Wellington amarrou o seu cavalo, perto do convento onde pernoitou.”

“Em 1834 a mata passou a propriedade do estado, tendo sido então introduzidas muitas espécies novas. As cruzes foram trocadas por capelas no séc. XIX, com figuras em terracota, mostrando os vários passos da paixão de Cristo. Em cada passo há uma inscrição.”

Texto: (Consultar Fonte)

Percursos Botânicos e Históricos: Consultar Percursos

Rio Âncora

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O Rio Âncora nasce na Serra de Arga, tem apenas 19 km de extensão e desagua em Vila Praia de Âncora.

Como a vida tem destas coisas, desta vez resolvemos molhar mais que os nossos pés. Escolhemos este rio para passar um dia diferente. Passamos bons momentos na companhia de amigos e pudemos contemplar bonitas paisagens.

VII Marcha Outonal

VII Marcha Outonal (Serra da Freita)

Esta caminhada foi organizada em 2007 pela Secção de Montanha do Clube de Campismo do Porto. Foi a segunda caminhada que fizemos com este grupo. A caminhada foi efectuada na Serra da Freita, o inicio do percurso efectuou-se no parque de lazer fronteiro ao parque de campismo do Merujal , durante um pouco percorremos o trilho “PR7 Nas escarpas da Mizarela”, depois fizemos uma ligeira modificação, seguindo por outro lado. O dia estava excelente, o sol era bastante agradável mas a descer junto à cascata o vento fazia-se sentir e bem. Mais uma boa organização do CCP, com direito a magusto no final. Obrigado pelo convite!

Consultar: Clube de Campismo do Porto

Consultar: Secção de Montanha

Vídeo: VII Marcha Outonal

XXVIII Marcha da Amizade

XXVIII Marcha da Amizade

A convite de um amigo participamos na XXVIII Marcha da Amizade, organizada em 2007 pela Secção de Montanha do Clube de Campismo do Porto. Foi a primeira caminhada que fizemos com este grupo e o inicio de novas amizades. Durante dois dias percorremos a Serra de Montemuro em excelente companhia e com paisagens magnificas.

Consultar: Clube de Campismo do Porto

Consultar: Secção de Montanha

Vídeo: XXVIII Marcha da Amizade

Carris - Ordenamento e Gestão

ArcView Print Job

Em conversa com um amigo que me questionava acerca de ser proibido visitar as Minas de Carris, tentei explicar da melhor forma possível o que me explicaram a mim…

No site do ICN, na secção de Ordenamento e Gestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês, clicando no link aí existente sobre o Plano de Ordenamento, somos direccionados para uma nova janela com as cartas militares devidamente legendadas e esclarecedoras.

Seleccionamos a carta 31 (carta correspondente ás Minas de Carris), depois de guardarmos o documento no computador e digitalizando  a carta militar 31 comprada nos locais próprios, sobrepomos as duas imagens e podemos observar que a ZONA DE PROTECÇÃO TOTAL, inicia-se sensivelmente na “Fonte da Abilheira” e vai até à “Ponte das Águas Chocas”, (mais ou menos).

Dai se conclui que essa zona do trilho é de evitar, deve-se então procurar alternativas a esse percurso, e elas existem…

A fim de se esclarecer algumas dúvidas ainda existentes podem consultar também o Link sobre o Ordenamento do Desporto no PNPG e a Síntese das orientações do Plano de Ordenamento no PNPG para o Desporto de Natureza.

Bons Trilhos!

Minas das Sombras … e Mais Além

Minas das Sombras e mais além

Minas das Sombras e mais além”, foi o nome escolhido pelo Blogue “Carris”, para a iniciativa que organizou no dia 14/03/2009. Pela primeira vez participamos, numa iniciativa deste blogue e rapidamente ficamos com a vontade de repetir…

Iniciamos o trilho bem dispostos entre piadas de “alheiras” e “vinho tinto”. À medida que progredíamos no terreno, ouvíamos as explicações do José Moreira e do Rui Barbosa. Conhecemos novas pessoas, amantes da natureza e com bom espírito de camaradagem. O grupo era animado e andava bem…  À medida que nos aproximávamos das Minas das Sombras, durante uns metros na parte final do trilho, lá estavam elas…  “PEDRAS”, de todas as formas e feitios tal como no “velho trilho” do Vale do Homem… Com um sorriso e mais um esforço, alcançamos as “Sombras”. Para quem já conhece as Minas de Carris, repara logo na diferença da dimensão das construções e vai fazendo comparações… Fizemos uma pequena pausa para petiscar e visitamos a Galeria das Sombras.

De mariola em mariola, pelo meio dos restos de neve e gelo ainda existentes no trilho, seguimos monte acima em direcção à fronteira, em direcção a carris.  Fazemos uma pausa para almoçar e recebemos como “brinde” uma visita guiada pelas ruínas e memórias do lugar…

Obrigada a todos pela vossa companhia, pelos bons momentos passados, pelas alheiras, pelo champanhe, pelo café com ou sem “cheirinho”, pelos sorrisos e a vossa amizade!

 

Vídeo: Minas das Sombras ...e Mais Além

Garranos

Garranos 

Ao ler um  jornal (sexta feira 13/03/2009), reparei numa triste noticia. Mais três cavalos (dois deles de raça garrana) foram encontrados mortos em Paredes de Coura. Apresentavam marcas de terem sido agredidos à paulada antes de serem abatidos.

Ao ler esta noticia, muitas imagens de caminhadas anteriores vieram-me à cabeça, qualquer pessoa que goste de caminhar na natureza fica contente ao observar estes animas. Além das imagens, lembrei-me também de algumas palavras (bastantes até), mas é preferível não as colocar aqui, porque teriam que conter muitos “asteriscos”…

Cruz de Cristo…

Cruz de Cristo

Alguém, ao ver algumas fotos das nossas caminhadas, reparou nesta… Parou por um momento e lembrou-se de algo que aprendeu na escola primária, 42 anos atrás.

Cruz de Cristo…

Cruz de Deus…

Cruz da terra…

Cruz dos céus…

Aberta ao sol num clarão.

Cruz de Portugal eleito.

Nós a trazemos no peito,

dentro do coração.”

Trilho da Peneda

Trilho da Peneda

 

O Trilho da Peneda, realiza-se na serra da Peneda, entre o aldeamento da Peneda e a Branda de Bouça dos Homens. É um percurso circular, por isso, pode ser efectuado nos dois sentidos.

Partimos do Santuário da senhora da Peneda, em direcção ao 2º parque de estacionamento para os autocarros e rapidamente avistamos a placa do PNPG com a indicação das distâncias até à Bouça dos Homens e à Meadinha.

Placa inicio Peneda

Depois de passarmos uma cancela ai existente por causa do gado (fechando-a de seguida), seguimos em frente. Começamos a subir até “Portas”. Visitamos a Branda da Bouça dos Homens e depois dum breve lanche somos contactados por uma moradora que nos pede ajuda para tentar tratar uma égua que pariu alguns dias atrás, prontamente ajudamos a senhora.

Estrelinha

Seguimos depois até ao “Pântano”, onde avistamos a lagoa artificial, fizemos uma pausa para tirar umas fotos e de seguida descemos até ao Santuário da senhora da Peneda.

Vídeo: Trilho da Peneda

    

Dias mais tarde recebemos a noticia que a “Estrelinha” e a sua cria não resistiram…

PR1 Trilho da Cidade da Calcedónia

Trilho da calcedónia

 

“Cidade da Calcedónia é um Trilho pedestre denominado pequena rota (PR), com uma distância real a percorrer de 9,3 km - o tempo médio é de aproximadamente 5 horas - constituído por traçados declivosos, que o tornam de elevada dificuldade. Este Trilho desenvolve-se nos territórios de Covide e de Campo do Gerês, os quais apresentam um enredo histórico-cultural marcante, pelas suas tradições comunitárias e antiguidades arqueológicas.  Este traçado circular, pretende atingir o mítico sítio arqueológico denominado “Fraga da Cidade”, que os eruditos seiscentistas imortalizaram com o clássico topónimo de Calcedónia.”

Texto: www.cm-terrasdebouro.pt/trilhos/trilhos.htm

 

Este trilho vale sempre a pena fazer, tem paisagens magnificas e a subida da fenda compensa… É magnifico verificar que a natureza ainda nos consegue surpreender, dentro da fenda sentimos-nos pequenos ao observar mais um feito da natureza. No topo da Calcedónia avistamos umas paisagens magnificas. Foi um excelente trilho efectuado perto do natal. Recomendado!

Video: PR1 Trilho da Cidade da Calcedónia

Cuidados Especiais e Normas de Conduta

Normas de Conduta

Como o Pedestrianismo “está na moda”, muitas pessoas querem percorrer trilhos, pela quantidade ou talvez só para mostrar as fotos aos amigos e sentirem-se mais importantes porque já foram aqui ou ali… Ao ler o folheto de um percurso, quase ninguém lê ou dá a devida importância à Ficha Técnica ou ás Normas de Conduta, depois o resultado é o que infelizmente encontramos no local, ás vezes somos surpreendidos por sacos plásticos, embalagens de sumos ou plásticos das barras de cereais… Por vezes resolvem trazer para casa uma pequena “lembrança” do local…

Vamos relembrar aqui as normas contidas nesses folhetos que são muito importantes, são conselhos simples que (não foram criados por acaso) ajudam na preservação dos percursos.

 

- Seguir somente pelos trilhos sinalizados

- Cuidado com o gado. Embora manso não gosta da aproximação de estranhos ás suas crias

- Evitar barulhos e atitudes que perturbem a paz do local

- Observar a fauna à distância de preferência com binóculos

- Não danificar a flora

- Não abandonar o lixo, levando-o até um local onde haja serviço de recolha

- Fechar cancelas e portelos

- Respeitar propriedade privada

- Não fazer lume

- Não colher amostras de plantas ou rochas

- Ser afável com os habitantes locais, esclarecendo quanto à actividade em curso e ás marcas do percurso

 

Estes conselhos são muito simples, alguns fazem parte da educação normal (ou deveriam fazer) das pessoas e não são difíceis de cumprir. Não custa nada transportar os “vestígios” da nossa alimentação ou da nossa presença durante o resto do percurso.

Bons trilhos!

Sinalização

Ficha Técnica

Para facilitar a prática do Pedestrianismo foram criados percursos pedestres sinalizados, que têm por finalidade conduzir os adeptos desta modalidade e facilitar a sua orientação, de forma a que não se percam.

Os percursos até 30 km, são designados por Pequenas Rotas (PR), os percursos com mais de 30 km são designados por Grandes Rotas (GR), normalmente são percursos de dois ou mais dias.

As marcações usadas nos percursos são basicamente iguais, a diferença está nas cores usadas. Nas Pequenas Rotas, as cores usadas são Amarelo e Vermelho, nas Grandes Rotas usa-se o Branco e o Vermelho. Nas imagens abaixo, podemos observar um exemplo das marcações encontradas durante um percurso de Pequena Rota.

 

Caminho CertoCaminho Certo

 

 Caminho ErradoCaminho Errado

 

Virar à DireitaVirar Direita

 

Virar à EsquerdaVirar Esquerda

 

Ocasionalmente ao efectuarmos uma Pequena Rota (PR) poderemos passar no mesmo percurso de uma Grande Rota (GR), nesse caso utiliza-se as 3 cores na marcação do percurso.

 

Percurso pedestre de Pequena Rota (PR) decorrendo temporariamente, pelo traçado de uma Grande Rota (GR)GR - PR

 

As marcações do percurso podem ser encontradas nos mais diversos locais, nos postes de iluminação, postes de cercas, rochas, estacas, muros, árvores, etc. Devemos observar com muita atenção as marcações porque em alguns casos podem não estar bem visíveis.

Durante o percurso avistamos por vezes uns montes de pedras empilhadas, normalmente conhecidas por “Mariolas”, são marcos deixados pelos pastores nas serras para seguirem com os seus rebanhos e são bastante úteis quando não avistamos as marcações de um trilho.  Fica aqui um exemplo na foto abaixo colocada.

Mariolas

 

Devemos ter especial atenção ás marcações em cruzamentos ou entroncamentos e confirmar antes de seguirmos por qualquer direcção sem certezas, a fim de evitarmos surpresas…  Devemos ter especial cuidado em dias de nevoeiro, queda de neve ou muita chuva pois é mais difícil avistar as marcações do percurso.

Bons trilhos!

Vouzela

Vouzela

 "Em pleno coração da Beira Alta e beneficiando de uma excelente localização geográfica, o concelho Vouzela encaixa-se entre a serra e o mar distando de Viseu 27 km e de Aveiro 66 km. Com uma área de 193,7 km2, os 11.916 habitantes dividem-se por doze freguesias: Alcofra, Cambra, Campia, Carvalhal de Vermilhas, Fataunços, Figueiredo das Donas, Fornelo do Monte, Paços de Vilharigues, Queirã, S. Miguel do Mato, Ventosa e Vouzela."

Texto: (Ver Fonte)
Percursos Pedestres

 

Fomos convidados por um amigo, a participar na Marcha dos Reis 2009, organizada pela Secção de Montanha do Clube de Campismo do Porto. A marcha inicialmente prevista para ser efectuada, era o PR 4 - Trilho da Penoita. Devido à queda de neve, foi necessário alterar os planos, e arranjou-se um trilho alternativo ao inicial, a queda de neve proporcionou-nos imagens fantásticas, o gelo na estrada provocou estragos ligeiros...

A organização decidiu e bem, alterar o percurso. Em alternativa escolheram o PR 1 - Percurso da N.ª Sr.ª do Castelo, apesar de pequeno, proporcionou boas imagens e um bom convívio. Assim ficamos a conhecer Vouzela e surgiu a vontade de regressar para efectuar o trilho previsto inicialmente e quem sabe efectuar os restantes também.

Vídeo: IV Marcha dos Reis

PR3 Trilho dos Currais


"O Trilho dos Currais, inserido na temática “tradições comunitárias”, percorre uma área de singular beleza natural da Serra do Gerês. Percorre-se ao longo de três currais do Baldio de Vilar da Veiga: o Curral da Espinheira, o Curral da Carvalha das Éguas e o Curral da Lomba do Vidoeiro, constituindo um percurso de pequena rota (PR) cuja distância a percorrer é de 10 km, sendo o grau de dificuldade médio a elevado. Inserido no âmbito Cultural e Paisagístico, o Trilho dos Currais proporciona um contacto directo com o espírito e tradições comunitárias locais, a partir da organização silvo-pastoril na forma de vezeira.

Esta prática comunitária, peculiar da Serra do Gerês, decorre de Maio a Setembro, sendo o gado bovino da comunidade encaminhado pelos caminhos carreteiros até à serra alta, onde se situam os currais.

Os vezeiros - proprietários do gado - acompanham durante dias ou semanas o gado, consoante o número de cabeças que possuem, transportando os utensílios para a alimentação e estadia nas cabanas dos currais. A manutenção destas estruturas comunitárias é assegurada anualmente. Todos os anos, previamente à subida do gado para a serra, no dia dos cubais, os proprietários limpam os caminhos carreteiros, arranjam as cabanas e as fontes."

Texto: www.cm-terrasdebouro.pt/trilhos/trilhos.htm


O Trilho dos Currais tem inicio junto ao Parque de Campismo do Vidoeiro. Durante o percurso tivemos a sorte de encontrar alguns vestigios de neve, que tinha caido nos dias anteriores à caminhada. A descida da "Pedra Bela" até ao fim do percurso, perdeu um pouco o interesse devido a incêndios anteriores, mas já se nota alguma recuperação da vegetação. O resto do percurso tem paisagens que o Gerês já nos habituou.

Video: PR3 Trilho dos Currais

Minas dos Carris


"Situadas na Serra do Gerês em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês. As Minas dos Carris encontram-se a uma altitude de 1440 metros e o complexo mineiro é composto por uma série de ruínas nas quais é possível se rever a história da exploração do volfrâmio em Portugal. Por se localizarem numa zona protegida, a sua visita requer sempre um especial cuidado com o frágil ambiente envolvente."

Texto: http://www.carris-geres.blogspot.com/


Apesar da longa subida, a caminhada vale a pena. Mal avistamos as primeiras ruínas, continuamos em frente, em direcção à lagoa. Logo após uma breve refeição resolvemos explorar o lugar...
Em casa, revemos as fotos e guardamos recordações, mas quando a saudade aperta... "Caminhamos pelo Blogue do Rui", percorremos aqueles textos escritos por alguém que se preocupa pelos Carris e não quer deixar esquecer...

Parabéns Rui, pela tua paixão!


Video: "Minas de Carris"

Ponte da Misarela



A lenda da ponte de Misarela

"Legado exuberante do imaginário popular, construído de estórias e memórias de origem obscura, narradas e acrescentadas ao longo de anos e séculos, e fortemente ligado a crenças religiosas, com seus temores, terrores, profissões de fé e ânsias de protecção divina, as lendas constituem um vasto e fascinante espólio cultural do nosso país. O Norte português é especialmente rico no que ao lendário respeita, numa sarabanda fantasmática de espectros e almas penadas, duendes e princesas cativas, lobisomens e potes de ouro escondidos. No Barroso, muitas são as lendas passadas de geração em geração, mas a mais notória de todas será a da Ponte da Misarela, em que, como em tantos outros casos acontece, o protagonista é o diabo. O próprio, em pessoa. Localizado na aldeia de Sidrós, na freguesia de Ferral, o cenário do episódio é a velha Ponte da Misarela, sobre o Rabagão, cujas margens penhascosas surgem belas a uns e horríveis a outros, conforme a imaginação e o estado de espírito.

Conta, então, a lenda que, sabe-se lá quando, um desgraçado criminoso, tentando escapar-se ao longo braço da justiça, acabou por ver-se encurralado, em desespero, nos penhascos sobranceiros ao rio Rabagão. É natural e comum que, em tão adversas circunstâncias, se apele à intervenção divina, mas, talvez porque fosse excessivo o peso dos pecados na consciência, o foragido optou por convocar o diabo, que está sempre atento a estes lances para deles sacar proveito. Assim, foi instantânea a aparição do mafarrico, que não esteve com meias medidas na chantagem do costume: "Salvo-te, pois claro, se me deres a alma em troca". E que importância tem a alma, quando é o corpinho que está com problemas?

Aceitou o celerado a oferta e, logo ali, com o poder que se lhe reconhece, o diabo, enquanto esfregava um olho, fez aparecer uma ponte ligando as margens do rio. Sem olhar para trás, o perseguido atravessou para a outra margem, após o que, sujeito de palavra, o demónio fez desaparecer a ponte, assim travando a perseguição das autoridades.

Retomou o maligno às suas infernais instalações com a alma do desgraçado, mas o assunto não se ficava por ali. Salvo o corpo mas perdida a alma, viria o criminoso arrepender-se da permuta, pelo que decidiu procurar um frade - conhecido na região por viver em estado de santidade - e contar-lhe o sucedido. "Pecado, meu filho, terrível pecado!", conjecturou, supõe-se, o santo homem, passando, de pronto, ao conselho prático: "Vais outra vez ao lugar junto ao rio e voltas a chamar o Diabo, tomando a pedir-lhe ajuda para a travessia. E deixa o resto comigo".Assim foi feito. O desalmado chama, o cornudo aparece e, com assinalável espírito de colaboração e não menos louvável desinteresse - a'alma do outro já lá cantava -, satisfaz o pedido: a ponte salvadora reaparece. O homem começa a atravessá-la, mas, quando ia a meio, aparece na outra extremidade o frade magano, que rapa da água benta e asperge com largos gestos. Fica benzida a ponte, que permanece no sítio, esfuma-se o mafarrico e o penitente recupera a alma perdida. Consumava-se a vitória do Bem sobre o Mal, mas ficava, ainda, mais que contar.

Acrescenta a lenda que, radicado nas populações circunvizinhas o carácter sagrado da Ponte da Misarela, passou a ser hábito que, quando uma mulher não levava os filhos a cabo - ou seja, quando algo ia mal na gravidez -, se dirigisse à Ponte e debaixo dela pernoitasse, na expectativa de ajuda celeste para o seu problema. Na sequência da operação, estava estabelecido que a primeira pessoa que atravessasse a Ponte no dia seguinte teria que ser padrinho ou madrinha da criança, à qual seria posto o nome de Gervásio, se rapaz viesse ao mundo, ou de Senhorinha, se de rapariga se tratasse. E isto para que, por obra e graça do pré-baptismo, a mulher tivesse um bom sucesso na sua gravidez."



A Ponte da Misarela situa-se sobre o rio Rabagão, perto da Barragem da Venda Nova, mais propriamente no lugar da Misarela, freguesia de Ferral, no concelho de Montalegre.

Video: "Ponte da Misarela"

Castro Laboreiro


"A freguesia de Castro Laboreiro, localizada no planalto com o mesmo nome, em plena serra, numa extensa área dentro do Parque Nacional da Peneda Gerês, dista vinte e cinco quilómetros da sede do concelho.Confronta com terras da Galiza, a norte e nascente, Gavieira (Arcos de Valdevez), a sul e poente e Lamas de Mouro, a poente. O seu nome vem de duas palavras Castrum, Castro – povoação fortificada pelo povo castrejo, de raça celta, que, depois do seu nomadismo durante milhares de anos nos planaltos, vivendo da caça e da pesca, e depois do pastoreio, se fixou nos outeiros para ali viver em comunidade e se defender das tribos invasoras, desde quinhentos anos antes de Cristo até ao século VI da era cristã: Laboreiro – do Latim “Lepus”, leporis, leporem, leporarium, lepporeiro, leboreiro."

Texto: (Ver Fonte)


O "PR3 Trilho Castrejo" é um trilho bonito, com paisagens magnificas. Decorre pelos antigos caminhos que ligavam as Brandas ás Inverneiras, é um percurso circular com cerca de 17 km.

Video 1: "Castro Laboreiro - PR3 Trilho Castrejo"


O castelo foi mandado construir por D. Dinis, embora algumas referências documentais permitam sustentar que existiria uma fortificação anterior, que teria sido tomada por D. Afonso Henriques.

Video 2: "Castro Laboreiro - Castelo"

Pitões das Júnias


"Pitões das Júnias é uma aldeia situada a cerca de 1200 metros de altitude, no norte de Portugal, dentro do Parque Nacional Peneda-Gerês, na região de Barroso, Trás-os-Montes. Faz parte do Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real.Fica próximo a Chaves a leste e Braga a oeste. A distância até a cidade do Porto é de aproximadamente 140 km. Do Aeroporto de Pedras Rubras, a distância é de 133 km, percorridos em 2 horas e 10 minutos. A sua origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, entre os séculos IX e XI.A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no Inverno e a consequente imigração contribuíram para que a aldeia conservasse a sua pequena população e o característico aspecto medieval. As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início nos anos 90, ao turismo ecológico na região."



Por várias vezes, visitamos Pitões das Júnias e fomos sempre muito bem recebidos. Observarmos paisagens deslumbrantes ao efectuar o "Trilho de Sª Mª das Júnias", visitando o Mosteiro e seguindo pela Cascata, visitamos o Pólo do Ecomuseu de Barroso e resolvemos ir mais além, seguimos em direcção a S. João da Fraga.

Mas no final do dia o pensamento é sempre o mesmo... Voltar!