Todo o caminho é bom, pois o homem é esperado em todos eles.
«Sándor Csoóri»

Trilho “Curro da Velha”

Trilho Curro da Velha

“O Trilho “Curro da Velha” é um percurso pedestre, sinalizado, de acordo com as normas internacionais, de Pequena Rota (PR). Este percurso realiza-se entre a Serra da Peneda e o  planalto de Castro Laboreiro, na Freguesia de Castro Laboreiro, Concelho de Melgaço. O Percurso tem início junto à casa do Guarda Florestal de Pousios, à qual se chega, de carro, seguindo a estrada que liga castro Laboreiro ao lugar da Dorna, indo depois em direcção ao lugar de Ribeiro de Cima. Os carros podem ficar estacionados junto à Casa do Guarda (que fica do lado direito da estrada).

O Percurso inicia-se por um carreteiro (caminho lajeado), à esquerda da Casa do Guarda, que nos levará subindo gradualmente, até aos “Currais”- uma Branda de gado conhecida por Curro da Velha; é um local de elevada beleza paisagística, término do planalto de Castro Laboreiro e onde começa a majestosa e emblemática Serra da Peneda. Destas pastagens de montanha seguimos em direcção a uma pequena chã (Chão da Roca), onde se encontra uma casa de pastores. Por entre o giestal continuamos por um trilho aberto pela passagem do gado, que dará lugar a um caminho lajeado. Neste troço do itinerário, que segue a linha de água, tem de se ter bastante cuidado devido ao seu acentuado declive, principalmente nos períodos de chuva e neve. Poucos metros mais abaixo o caminho leva-nos ao lugar de Ribeiro de Baixo, um lugar de Castro Laboreiro que se encontra incrustado no fundo do vale do rio Castro Laboreiro, onde a paisagem se assemelha a ambientes alpinos. Daqui, seguimos para montante do rio, por um fresco caminho que nos conduzirá ao típico lugar castrejo de Pousios; caminhando mais um pouco encontraremos novamente a casa do Guarda, onde teve inicio este belo percurso por terras castrejas.”

Texto: (Consultar Fonte)

 

Este é um dos poucos trilhos que cumpre o que está descrito na ficha técnica. Fomos surpreendidos por belas paisagens, o sol acompanhou-nos durante todo o dia contrariando as previsões meteorológicas que prometiam um dia fraco. Fomos “ajudados” por uma leve brisa que corria, refrescando os corpos (a mente foi refrescada com o tinto…). Na descida para Ribeiro de Baixo utilizamos e bem os “travões”, durante a descida pudemos observar melhor a aldeia e a paisagem. Ao longo do rio Castro Laboreiro, o verde acompanhou-nos sempre, o calor e o som da água a deslizar pela montanha, “provocava” a mente, convidando para um banho. Uma chamada de atenção para o facto de a placa de sinalização que deveria indicar o inicio do trilho, ser inexistente, já não se encontra lá… A única desilusão do dia foi verificar o estado em que se encontra a antiga Casa do Guarda Florestal de Pousios.

 

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Vídeo: Curro da Velha

Dois em Um…

Trilho Interpretativo de Castro Laboreiro

TI Castro Laboreiro

“Trata-se de um trilho de pequena rota (PR), marcado e sinalizado segundo as normas internacionais, e que se desenvolve na encosta que liga a povoação de Castro Laboreiro ao planalto, permitindo uma percepção geral das engenhosas soluções encontradas para a ocupação humana continua desta área.
A área de Castro Laboreiro é das poucas zonas Entre-Douro-e-Minho em que os efeitos da introdução do milho nos Séc. XVI e XVII são sentidos mais indirectamente. Este facto, motivado pela pouca adaptação da cultura do Minho ao clima agreste da zona, permitiu que aqui se mantivessem formas de ocupação e exploração do território que se encontram extintas ou pelo menos em decadência nas regiões vizinhas.”

Texto: (Consultar Fonte)

 

Após 9 meses de “descanso”, aproveitamos um dia de férias, resolvemos “fugir” para Castro Laboreiro” com o objectivo de almoçar um “Bacalhau com Broa” e percorrer alguns trilhos. Depois de nos dirigirmos ao posto de turismo (onde fomos muito bem recebidos) e decidirmos quem pagava o almoço, optamos por percorrer este trilho de modo a finalizar ainda da parte da manhã. São apenas 3 km. Logo após os primeiros 50 metros, um pensamento veio à ideia… “Bacalhau com Broa”… Marcamos o almoço e siga de volta ao trilho. O trilho apresentava marcas de um incêndio “recente”, mas a natureza já está a recuperar e bem. Apesar de já termos anteriormente percorrido o “Trilho do Castelo” e o “Trilho castrejo”, é sempre bom regressar a Castro Laboreiro.

Fomos informados que brevemente o trilho interpretativo será remarcado de modo a ser mais fácil percorrer, uma vez que a sinalização é quase inexistente.

Trilho Finalizado… Venha o bacalhau!!!

Video: TI Castro Laboreiro

 

Trilho Interpretativo de Lamas de Mouro

TI Lamas de Mouro

“Este Trilho interpretativo é um percurso pedestre circular que se desenvolve ao longo dos principais lugares da freguesia de Lamas de Mouro, em plena entrada da mais antiga e importante área protegida do nosso país – o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). O percurso permite a compreensão da estrutura territorial desta localidade, localizada nos interstícios da majestosa Serra da Peneda, bem como o reconhecimento dos seus principais valores naturais, culturais e paisagísticos. As marcas da ocupação humana estão ainda bem presentes, destacando-se a pitoresca ponte, o histórico moinho de água, o forno de raiz comunitária e a secular igreja de estilo românico.”

Texto: (Consultar Fonte)

 

Já com um trilho efectuado da parte de manhã e o aguardado bacalhau devidamente saboreado, seguimos para Lamas de Mouro com o objectivo de percorrer o “Trilho Interpretativo”.

Após uma breve visita para aquisição de mapas e obter algumas informações na porta do parque, tivemos uma inesperada visita do Rui Barbosa (Blogue Carris).

Fomos brindados com uma paisagem magnifica cheia de cores, apesar de pequeno (cerca de 4,5 km), o trilho valeu a pena. Durante o trajecto entre os pontos P5 (Moinho de água) e o P6 (Currais/Cortes), alguém se lembrou de “melhorar” alguns metros do trilho, despejando no local tijolos partidos, ou melhor, os restos de uma construção qualquer… O trilho é fácil de percorrer e as pessoas que encontramos pelo caminho eram bastante simpáticas, um dos residentes quando lhe coloquei algumas questões acerca do relógio de sol, rapidamente nos mostrou pontos no monte que também eram usados como referencia em dias de sol, orientando-se pelas suas sombras.

No regresso a casa, resolvemos visitar o Santuário da Peneda, onde nos voltamos a cruzar com o Rui, desta vez um breve aceno e lá ia ele “literalmente lançado” de regresso a Lamas de Mouro.

  lixo

Lamas de mouro rs

Lamas de mouro cv

Lamas de mouro (cores)

Lamas de mouro

Video: TI Lamas de Mouro